Profissionais devem incluir alimentação saudável e atividades físicas na rotina

Brasil tem mais de 130 mil pacientes em diálise, em decorrência de Doença Renal Crônica
Comunicação CRMV-SP

Os bons hábitos são determinantes para a saúde do corpo. No que diz respeito à saúde renal, eles são um divisor de águas. Isso porque problemas como hipertensão arterial, diabetes, tabagismo e obesidade, diretamente relacionados ao estilo de vida, predispõem o surgimento de Doença Renal Crônica (DRC).

Neste Dia Mundial do Rim, o Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo (CRMV-SP) alerta médicos-veterinários e zootecnistas a se prevenirem contra este problema, que afeta aproximadamente 850 milhões de pessoas no mundo e pode levar à necessidade de diálise e transplante dos órgãos.

“De maneira geral, esses quadros de insalubridade interferem na circulação. Nesse contexto, os rins, responsáveis por filtrar o sangue, são muito afetados”, explica o médico José Medina, superintendente do Hospital do Rim, mantido pela Fundação Oswaldo Ramos.

Medina explica que os rins filtram 180 litros de sangue por dia, trabalho intenso que fica comprometido pelo surgimento de tecido fibroso, quadro que pode ser provocado por diabetes, hipertensão arterial, obesidade e tabagismo. “A incidência é maior a partir dos 60 anos, mas obesidade e tabagismo podem influenciar para o surgimento também entre jovens.”

Doença ocorre mais em idosos, pessoas com histórico familiar e entre as que fazem ou fizeram uso excessivo de antiinflamatórios

Um em cada dez

Segundo a secretária-geral da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), a médica Andrea Pio de Abreu, a prevalência da DRC no Brasil é incerta, mas a estimativa é alarmante. “Como há um período em que o problema é assintomático, acredita-se que uma em cada dez pessoas tenha algum grau da doença e ainda não recebeu o diagnóstico.”

A DRC tem cinco estágios de evolução conhecidos até chegar ao comprometimento das funções renais. Em fases mais avançadas, os sintomas são náuseas, vômitos e fraqueza, o que pode levar a investigação de doenças de outra natureza, até que se descubra a DRC.

Quando a atuação do órgão é igual ou menor a 15%, há indicação para diálises ou transplantes
Quando a DRC é identificada no início, o controle de hábitos de vida será crucial para evitar a progressão do quadro

(Andrea Pio de Abreu)

Cálculos renais

De acordo com a secretária-geral da SBN, é possível afirmar que, depois da DRC, a incidência de cálculos renais de repetição é outro grande problema entre os pacientes.

Mais uma vez, a prevenção está intrinsecamente ligada aos hábitos saudáveis. “Excesso de alimentos industrializados ou com alto teor de sódio contribuem para a formação de cálculos”, afirma Andrea, ressaltando a importância da ingestão de dois litros de água, diariamente, para evitar cálculos renais.

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