Os cachorros já conseguem farejar drogas, a diabetes, o câncer e até explosivos. Agora, uma pesquisa sugere que eles também sejam treinados para sentir o cheiro de doenças antes que elas se fiquem graves.
Cachorros e ratos “bio sensores” poderão ser usados em aeroportos e em outros espaços públicos para farejar gripes como a influenza e outras doenças, diz um estudo do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, revelado nesta quarta-feira (25) pelo site Popsci.
A capacidade de estes animais identificarem doenças está relacionada à sua habilidade aguçada de cheirar o cocô. Aparentemente, o excremento de animais infectados tem um cheiro diferente do de um animal saudável. Esse é o primeiro estudo a mostrar que o cocô pode ser usado como um indicador de doenças.
Na pesquisa, anunciada nesta semana, os cientistas treinaram ratos para identificar as fezes de patos que tinham sido infectados pela gripe aviária. Pesquisadores do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos chefiados por Bruce Kimball colocaram ratos em um labirinto e lhes deram água cada vez que eles farejavam uma amostra de um pato doente, o que fez com que os roedores se tornassem especialistas em identificar cocôs infectados.
Kimball diz que o estudo comprova o uso de fezes na defesa contra doenças. Cães treinados e, possivelmente, grupos de ratos, poderiam farejar fezes, o solo e até outros tipos de amostras para alertar a ocorrência de doenças antes que elas se espalhem no organismo.
O cientista também espera identificar o que os ratos captaram nas amostras mal cheirosas para desenvolver instrumentos de laboratório e até detectores baseados em moléculas específicas de odor.
Fonte: Administradores.com.br (acessado em 26/08/10)