Nova regulamentação reduz dose da vacina contra a febre aftosa

Regulamento Técnico oficializa a retirada do antígeno C da formulação, mas não trata do uso da saponina, substância que provocaria nódulos na carne bovina
Texto: Globo Rural (adaptado pela Comunicação CRMV-SP)
Foto: Pixabay

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou, na última segunda-feira (22/01), a nova regulamentação sobre a vacina contra a febre aftosa, cuja dose a ser aplicada no rebanho bovino brasileiro foi reduzida para 5 para 2 mililitros.

O Regulamento Técnico para a Produção, Controle da Qualidade, Comercialização e Emprego do produto oficializa a retirada do antígeno C da formulação, mas não trata do uso da saponina.

A presença desta substância na composição da vacina gerou debates no ano passado, depois ter sido apontada pelo setor produtivo como uma das causas da formação de abscessos na carne bovina, os nódulos presentes no produto exportado para os Estados Unidos, fizeram o País suspender as compras em junho de 2017.

Havia uma expectativa de que o governo fosse proibir seu uso. A nova vacina deve chegar ao mercado, no primeiro trimestre de 2019. De acordo com o Mapa, testes sobre o uso da saponina estão em curso e por isso não foi definida ainda sua aplicação.

Produção

Emilio Salani, vice-presidente executivo do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan), afirma que, mesmo sem uma regra oficial, a indústria vai produzir a nova vacina, em doses de 2 mililitros e sem o antígeno C, a saponina. Ele ressalta que a substância não provoca nódulos, mas a mudança atenderá à demanda. “Não há uma causa única.”

Teste de tolerância

Não há de fato um consenso no mercado sobre a causa do problema. Outra suspeita é de que o nódulo seria uma consequência da aplicação incorreta da vacina ou ainda de falta de higiene no processo.

Apesar de não tratar da substância, o regulamento publicado, hoje, define regras sobre questões como teste de tolerância. “Quando administrada, a vacina não deve produzir sinais clínicos de febre aftosa ou qualquer reação indesejável local ou sistêmica na espécie alvo.

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