Tutores devem se preocupar com a prevenção de doenças renais nos pets

Dia Mundial do Rim: estimativas mundiais apontam que um em cada três gatos e um em cada oito cães apresentarão Doença Renal Crônica
Texto: Comunicação CRMV-SP
Foto: Pexels

Com frequência cães e gatos chegam aos consultórios e clínicas médico-veterinárias apresentando estágio avançado de Doença Renal Crônica (DRC) e todas as complicações que esse grave problema de saúde acarreta aos pets, em especial aos gatos. Por isso, é primordial que o tutor leve seu pet para exames de rotina com foco na prevenção e diagnóstico precoce.

“Muitos animais chegam com sintomas, que debilitam ainda mais o seu estado geral de saúde, como vômito; diarreia com sangue; ulcerações bucais, que o impedem de se alimentar; e até convulsões”, afirma a médica-veterinária Maria Cristina Santos Reiter Timponi, presidente da Comissão Técnica das Entidades Veterinárias do Estado de São Paulo, do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo (CRMV-SP).

De acordo com Maria Cristina, esses quadros acontecem devido à alta taxa de creatinina no sangue, que sobe porque os rins não estão filtrando como deveriam.

A prevalência mundial de DRC, segundo o médico-veterinário Luciano Henrique Giovanini, presidente do Colégio Brasileiro de Nefrologia Veterinária, é bem maior entre os gatos. “Há estudos que demonstram que um em cada três gatos apresentará a doença”, afirma. Já entre os cães, um em cada oito cães terá a doença, o que também é considerada uma incidência alta.

Previna seu pet

A dica dos médicos-veterinários para que seu animal de companhia não seja vítima de DRC é de que haja controle anual, com exames simples, incluindo coleta de urina tipo I. Assim, qualquer alteração que sinalize problemas renais poderá ser detectada no início.

“Além de evitar que o pet sofra, é infinitamente mais barato do que o valor de tratamentos para um doente renal crônico”, enfatiza a Maria Cristina, lembrando que os problemas renais costumam ser silenciosos.

Atenção e cuidados

Muitas vezes, um sintoma da doença é o aumento da frequência e quantidade de urina, o que os tutores costumam considerar positivo, entendendo, erroneamente, que esse seria um sinal de que os rins funcionam bem.

A médica-veterinária destaca também o risco de entrada de bactérias que se alojam nos rins a partir de problemas bucais. Por isso, manter a limpeza de tártaro do pet em dia é de extrema importância.

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