Vai viajar com o pet no Carnaval? Saiba quais são os cuidados necessários

Antes de pegar estrada, o tutor deve sempre buscar orientação de um médico-veterinário
Texto: Comunicação CRMV-SP
Foto: Pexels

Os feriados prolongados são oportunidades para viagens rápidas em companhia dos animais de companhia. Para saber se você deve levar seu pet para o tour deste Carnaval, faça um checklist e tenha mais segurança em relação à saúde e ao bem-estar do seu peludo.

Para a médica-veterinária Carolina Filippos, membro da Comissão Técnica de Clínicos de Pequenos Animais, do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo (CRMV-SP), a primeira medida é verificar se o animal está com a carteira de vacinas em dia e com o controle periódico antiparasitário (contra pulgas, carrapatos e vermes intestinais) vigente.

“Esses são cuidados básicos que precisam ser garantidos ao animal, independentemente da viagem”, enfatiza Carolina. E caso o pet tenha problemas de saúde, como diabetes, hipertensão ou doenças cardíacas, também é fundamental que esteja com o quadro de saúde controlado e a autorização do médico-veterinário para o passeio.

Mesmo se o animal for saudável, a recomendação é que o tutor consulte um profissional. O médico-veterinário fará uma avaliação e poderá orientar se a viagem é viável ou não, bem como sobre quais os cuidados específicos para a região de destino. As coleiras repelentes são muito indicadas, especialmente para prevenir a leishmaniose, doença grave para cães e seres humanos, transmitida por picada de mosquito.

Transporte seguro

O percurso até o destino merece considerações para que seu pet tenha uma viagem tranquila.

“O animal não deve ser transportado de qualquer forma, uma vez que, para alguns, uma freada brusca pode representar risco de fratura”, afirma a médica-veterinária Maria Cristina Santos Reiter Timponi, presidente da Comissão Técnica das Entidades Veterinárias do Estado de São Paulo, do CRMV-SP.

Maria Cristina alerta quanto à importância da caixa transportadora e das guias com fivela para cinto de segurança. Cabe destacar que, de acordo com os artigos 169, 235 e 252 do Código de Trânsito Brasileiro, o transporte dos pets sem esses cuidados apontados pela médica-veterinária pode render multa de até R$ 195,23 e cinco pontos no prontuário do motorista.

Bem-estar na estrada

Para animais que têm enjoo e vômitos ao serem transportados, Maria Cristina orienta que os tutores procurem um médico-veterinário para que seja receitado um medicamento que evite esse sintoma, na dosagem correta ao animal. “E o ideal é não alimentá-lo nas duas horas que antecedem o horário da viagem.”

De acordo com a médica-veterinária, ar condicionado é um item indispensável para viajar com o pet, especialmente, no caso dos cães braquicefálicos, cuja anatomia do focinho é curta, como bulldog, e boxer, porque com o calor, a respiração pode ser dificultada e sua temperatura elevada. Paradas para o animal caminhar, urinar ou defecar são também não podem ser esquecidas.

Hospedagem

Não basta que o estabelecimento em que a família irá se hospedar aceite pet. É preciso que os espaços, as regras e as condutas de higienização do local sejam corretas para garantir a saúde dos hóspedes, humanos e animais. Portanto, os tutores devem obter detalhes junto à administração do hotel ou pousada.

Outra questão importante é verificar como estará o clima na região, para que o animal não seja exposto à mudanças bruscas de temperatura ou sofram com calor ou frio excessivos.

 

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